ele lia um livro de poesia sem poesia
era ali que sua imaginação criava perna
começou subindo escadas de oxigênio
sangrou a testa ao tentar atravessar paredes
e nelas
grafou idiomas que se comunicam com insetos
ele gosta de ver sua imagem distorcida na colher
o amor marca brasa na sua pele.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
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