sexta-feira, 2 de abril de 2010

poesia aberta

a poesia que segue abaixo vai crescer como se estivesse viajando para outra cidade, cada palavra dela é o risco de algum quilômetro galgado, cada frase é um país dentro da pele explorado. desde então estar atento é desafio simples e de muitas ladeiras. segue o sopro abaixo:

guarda-chuva na cabeça
é o que liga
para não molhar as ideias
é o que liga
para não dar enchente aos piolhos
é o que liga
a sombra até o pescoço
é o que desliga
a luz solar nos cabelos
é o que não protege os pés
das chuvas inclinadas
das águas empossadas
é o que tapa o céu por centímentros
é instrumento cantando tempestade ou garoa...

a poesia acima seguirá para... uma metáfora, um sonho, um termo, um peso, uma falta, uma fartura... um nada transformado num esqueleto que perambula inquieto!