Nessa hora consigo,
escrevo em voz
o canto cadente do pássaro.
A nota é marcante
toca a aflição.
Como me aborreço.
Zuniu a clave
qua mal ouvi a batida,
essa visa as profundezas
que quase não a senti,
passou pegando-me
de supetão
e logo sou
acometido
ao mausoléu
que corroe
as fissuras
do corpo.
poesia publicada no livro "Sol dos Poros".
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
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