Pela avenida que atravessa o domingo
com uma flor branca na mão direita
o pôr do sol
no bolso da blusa amarela
você no cimento áspero
em maio
braços movendo as auras
os automóveis
pessoas em formas retas e longilíneas
os fantasmas imóveis entre o coração o fígado
os pâncreas os rins o esôfago
e o cérebro embalado na inquietude
dos silêncios ecoando entre a inspiração
e a expiração
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
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