o que há de suportar
para transpor o amargo rancor
através do peito
milimétrico e sussurrado
de toda chaga
atracado pela lua
palmas cruzadas
o que haverá de passar
para passar pra frente
o que haverá de colher
palmo a palmo nascer
desse buraco negro
que invisível o chão sustenta?
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
A revolta se agita
fluindo a indignada voz
pelas estradas dos homens
que retornam do silêncio
seu medo.
Eu não mais sou quando minutos fui.
Agora toco piano ao mesmo tempo
que ouço o farfalho das máquinas antigas
misturando o musical de mim
a cada instante, cada ser.
Ensaio formas de luta.
Ontem,
fui junto às estrelas,
esfacelei-me na relatividade
quando a Era da Teoria era
uma espécie de fuga.
Vivia a tomar goles de cansaço
na beira da guerra que a loucura
se encarregou de aparecer.
Não basta!
Por quantos universos virão ao meu
Eu recebo tua ira
e te mato logo a frente.
poema publicado no livro Sol dos Poros
fluindo a indignada voz
pelas estradas dos homens
que retornam do silêncio
seu medo.
Eu não mais sou quando minutos fui.
Agora toco piano ao mesmo tempo
que ouço o farfalho das máquinas antigas
misturando o musical de mim
a cada instante, cada ser.
Ensaio formas de luta.
Ontem,
fui junto às estrelas,
esfacelei-me na relatividade
quando a Era da Teoria era
uma espécie de fuga.
Vivia a tomar goles de cansaço
na beira da guerra que a loucura
se encarregou de aparecer.
Não basta!
Por quantos universos virão ao meu
Eu recebo tua ira
e te mato logo a frente.
poema publicado no livro Sol dos Poros
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